Banco de Dados
Banco de dados, ou Base de dados é formado por coleções de informações
que se relacionam de forma a ter um sentido. São muito importantes para
empresas, de tão vital importância que há duas décadas se tornaram
a principal peça dos sistemas de informação, a estrutura do banco de dados
relacional facilmente existem por vários anos sem alterações estruturais.
São operados por SGBD (Sistemas gerenciadores de bancos de dados), que
surgiram pela década de 70. Antes destes, as aplicações usavam sistemas
de arquivos do sistema operacional para armazenar suas
informações.
Na década de 80 a tecnologia de SGBD relacional passou a
dominar o mercado, e atualmente utiliza-se praticamente apenas ele.
Outro tipo notável é o SGBD Orientado a Objetos, para quando sua
estrutura ou as aplicações que o utilizam mudam constantemente.6
A principal aplicação de Banco de Dados é controle de operações
empresariais.
Modelos de bancos
O modelo plano (ou tabular) consiste de matrizes simples, bidimensionais,
compostas por elementos de dados: inteiros, números reais, etc. Este
modelo plano é a base das planilhas eletrônicas.
O modelo em rede permite que várias tabelas sejam usadas
simultaneamente através do uso de apontadores (ou referências). Algumas
colunas contêm apontadores para outras tabelas ao invés de dados. Assim,
as
tabelas são ligadas por referências, o que pode ser visto como uma rede.
Uma variação particular deste modelo em rede, o modelo hierárquico, limita
as relações a uma estrutura semelhante a uma árvore
(hierarquia - tronco, galhos), ao invés do modelo mais geral direcionado por
grafos.
Bases de dados relacionais consistem, principalmente de três componentes:
uma coleção de estruturas de dados, nomeadamente relações, ou
informalmente tabelas; uma coleção dos operadores, a álgebra e o cálculo
relacionais; e uma coleção de restrições da integridade, definindo o
conjunto consistente de estados de base de dados e de alterações de
estados. As restrições de integridade podem ser de quatro tipos: domínio
(também conhecidas como type), atributo, relvar (variável relacional) e
restrições de base de dados.
Assim bem diferente dos modelos hierárquico e de rede, não existem
quaisquer apontadores, de acordo com o Princípio de Informação: toda
informação tem de ser representada como dados; qualquer tipo de atributo
representa relações entre conjuntos de dados. As bases de dados relacionais
permitem aos utilizadores (incluindo programadores) escreverem consultas
(queries) que não foram antecipadas por quem projetou a base
de dados. Como resultado, bases de dados relacionais podem ser utilizadas
por várias aplicações em formas que os projetistas originais não previram, o
que é especialmente importante em bases de dados que podem
ser utilizadas durante décadas. Isto tem tornado as bases de dados
relacionais muito populares no meio empresarial.
O modelo relacional é uma teoria matemática desenvolvida por Edgar Frank
Codd para descrever como as bases de dados devem funcionar. Embora
esta teoria seja a base para o software de bases de dados relacionais,
muito poucos sistemas de gestão de bases de dados seguem o modelo de
forma restrita ou a pé da letra - lembre-se das 12 leis do modelo relacional -
e todos têm funcionalidades que violam a teoria, desta forma variando a
complexidade e o poder. A discussão se esses bancos de dados merecem
ser chamados de relacional ficou esgotada com o tempo, com a evolução
dos bancos existentes. Os bancos de dados hoje implementam o modelo
definido como objeto-relacional.
Banco de dados Oracle
Oracle:
- SGBD comercializado atualmente pela Oracle, que nasceu em 1979 e
que foi o primeiro BD relacional comercializado no mundo;
- Última versão: Oracle Database 12C;
- Custo de uma licença da versão Enterprise por CPU: U$ 47.500 (até 2
core);
- Pode ser instalado em múltiplas plataformas desde 1985. Entre as
principais, podemos citar: Unix, Linux, HP/UX, BIM AIX, IBM VMS e Windows;
- Possui ferramentas de administração com interface gráfica menos
amigáveis que as do SQL Server. Isso vem mudando e melhorando a cada
nova versão do Oracle. No 10G, o Enterprise Manager possui muitos
recursos e sua interface gráfica evoluiu muito. No Oracle o DBA costuma
gerenciar muitas atividades do BD através de conjuntos de scripts;
- Possui uma documentação muito bem detalhada, o que de início até
assusta, mas permite que você conheça muito bem o BD e todos os seus
recursos;
- Por padrão, o Oracle não commita transações. Isso permite que você
desfaça as alterações de uma instrução SQL, caso ela tenha sido submetido
erroneamente.
- Por padrão, o Oracle permite efetuar leitura consistente de dados. Esse
recurso permite que um usuário "B" leia os dados de uma linha de uma
tabela, no mesmo momento em que ela está sendo alterada por um
usuário "A", sem que o usuário "B" visualize os dados que estão sendo
alterados pelo "A". Não há bloqueio de leitura nem risco do usuário "B"
visualizar os dados que ainda não foram commitados pelo usuário "A".
- Arquitetura flexível e com recursos para otimização de performance. No
Oracle é possível criar e gerenciar diversas estruturas de memória no BD. É
possível, por exemplo, definir estruturas de armazenamento com tamanhos de
blocos que podem variar de 2k à 32k.
Sistemas OLAP e índices em geral, são otimizados com tamanhos de blocos
maiores (32k);
- Possui Packages, que são objetos que permitem (entre diversos outros
benefícios) agrupar e encapsular código de stored procedures e funções;
- Possui Sequences, sequences possuem muito mais recursos do que
colunas de auto-incremento, para definir valores de chaves-primárias. Um
exemplo que pode ser citado é o cache de Sequences, que permite
otimizar a performance de inserções que necessitam de um valor único para
compor a chave-primária;
- O Oracle possui diversos tipos de índices. Índices permitem otimizar
consultas em BD. 2 exemplos no Oracle são: índices BITMAP (que permitem
otimizar consultas em colunas com baixa cardinalidade) e índices Baseados em
função (que permitem indexar funções em colunas);
- Permite criar um ou mais processos chamados listeners, que são
utilizados para conectar clientes remotos ao BD. Uma das vantagens de ter
este tipo de processo é que a conexão ao BD pode ser distribuída
entre diversos listeners, ou seja, podemos configurar múltiplos listeners
para grupos menores de usuários, para ouvir em portas diferentes, com o
objetivo de evitar gargalos de conexão ao BD quando temos muitos
usuários (normalmente mais de 200 conexões por segundo) se conectando
ao mesmo tempo;
- O Oracle possui um modelo de controle de acesso concorrente
chamado multiversion read consistency (MVRC) que é um dos melhores
modelos do mercado para permitir um controle de acesso concorrente com
menor contenção de linhas e consequentemente, melhor performance quando há
acesso concorrente aos dados. No Oracle o controle de bloqueios é realizado
através da gravação de indicadores de bloqueio no nível das
linhas.
Exemplos de empresas que utilizam
Grupo RBS, Sicredi, Universidade Presbiteriana Mackenzie, Movistar
Argentina, Casa Pernambucanas, United States Air Force e Hong Kong
Housing Society
Edições
Além das diferentes versões do software de gerenciamento de banco de
dados Oracle, a Oracle Corporation subdivide seu produto em "edições"
variáveis - aparentemente por razões de marketing e controle de licenças.
Enterprise Edition (EE) inclui mais funcionalidades que a 'Standard Edition',
especialmente nas áreas de performance e segurança. A Oracle Corporation
licencia este produto na base de usuários ou de núcleos de
processamento, normalmente para servidores com 4 ou mais UCPs. EE não
tem limite de memória e pode utilizar clusterização usando o software
Oracle RAC.
Standard Edition (SE) contem a funcionalidade básica de banco de dados. A
Oracle Corporation licencia este produto na base de usuários ou de sockets,
normalmente para servidores com um à quatro UCPs. Se o
número de UCPs exceder 4, o usuário deve migrar para a licença Enterprise.
SE não possui limite de memória e pode utilizar clusterização com o Oracle
RAC sem custo adicional.
Standard Edition One, introduzido com o Oracle 10g, possui algumas
restrições de funcionalidades adicionais. A Oracle Corporation
comercializa-o para uso em sistemas com uma ou duas UCPs. Ela não possui
limitações de memória.
Express Edition ('Oracle Database XE'), introduzido em 2005, oferece o
Oracle 10g livre para distribuição nas plataformas Windows e Linux (com um
tamanho de apenas 150 MB e restrita ao uso de apenas uma UCP, um
máximo de 4 GB de dados de usuário e 1 GB de memória). O suporte para
esta versão é feito exclusivamente através de fóruns on-line, sem o suporte
da Oracle.
Oracle 11g Express Edition, lançado em 24 de setembro de 2011, pode
suportar 11 GB de dados do usuário.
Oracle Personal Edition fornece a funcionalidade de "alto fim" da Enterprise
Edition mas é comercializada (e licenciada) para desenvolvedores
específicos que trabalham em estações de trabalho pessoais.
Oracle Database Lite, destinada para rodar em dispositivos móveis. O banco
de dados, localizado parcialmente no dispositivo móvel, pode sincronizar
com uma instalação baseada em servidor
Créditos : Lucas Mendes
Nenhum comentário:
Postar um comentário